Redes sociais não se baseiam em nossos interesses, mas sim nos de anunciantes
De tanto discutir sobre quando a tecnologia
iria superar nossas habilidades, não percebemos que as máquinas estavam focando
em conhecer nossos pontos fracos. Esta é a base de um conceito que está na moda
no Vale do Silício, conhecido como human downgrading (degradação humana). A
expressão foi cunhada pelo cientista da computação Tristan Harris e seu sócio
Randima (Randy) Fernando, cofundadores do Center for Humane Technology (CHT),
uma organização sem fins lucrativos cuja missão é "reverter a degradação
humana" e "realinhar a tecnologia com a nossa humanidade". No
documentário O Dilema das Redes, Harris e Fernando expõem essa questão,
profundamente ligada à chamada "economia da atenção" - como as
empresas monetizam nossa atenção por meio das redes sociais e outras
tecnologias digitais. E nossa atenção, que é finita, acaba sendo sugada pelo
excesso de informação disponível. Para ler o texto de Lucía Blasco clique aqui
Quem controla o discurso também controla o poder
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