'Não podemos salvar nossa privacidade, mas a democracia nunca precisou dela', diz filósofo político Firmin DeBrabander
O filósofo
político Firmin DeBrabander, professor de filosofia do Maryland Institute
College of Art, nos Estados Unidos, começou a escrever seu livro sobre
privacidade no mundo digital com a ideia de defender a importância social desse
valor. Mas no meio do caminho ele percebeu que não era capaz de definir o que é
privacidade, tampouco explicar com precisão por que é tão fundamental. E se
deparou com o paradoxo de que, embora a gente costume pensar nela como um pilar
da nossa sociedade, na prática a maioria das pessoas está disposta a ceder seus
dados na internet em troca de um desconto no supermercado. Partindo deste
princípio, ele se propôs a analisar se a privacidade é essencial para uma sociedade
democrática e publicou suas ideias no livro Life After Privacy: Reclaiming
Democracy in a Surveillance Society" ("Vida após a privacidade:
reivindicando a democracia em uma sociedade vigiada", em tradução livre). Após
revisar cuidadosamente vários exemplos de como perdemos nossa privacidade
digital — e nossa capacidade de nos defender daqueles que coletam e analisam
nossos dados e metadados na internet —, ele conclui que a privacidade não é
essencial para a democracia. Para ler sua entrevista clique aqui
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