"Despertou pavor primitivo", diz artista criticada por criar vulva gigante
Artista plástica há 21 anos, a pernambucana
Juliana Notari, 45, já fez performances em que passou sangue da própria
menstruação em uma árvore na Amazônia, foi arrastada por um búfalo na Ilha do
Marajó (PA) e, depois, comeu os testículos crus do animal, e quebrou paredes de
galerias para formar uma rachadura onde passava sangue de boi e enfiava um
espéculo, ferramenta utilizada por ginecologistas para abrir as paredes vaginais.
Não é de hoje, portanto, que trabalha para mexer com as convicções dos
espectadores. Mas foi no dia 30 de dezembro de 2020 que uma obra sua ganhou
mais repercussão do que imaginava. Trata-se de "Diva", uma escultura
de 33 metros de altura, 16 m de largura e 6 m de profundidade, recoberta por
concreto armado e resina, instalada na Usina de Arte, em Água Preta (PE). Foi
postada por ela no Facebook e compartilhada, comentada e criticada. Tem mais de
60 mil interações apenas nessa rede social, inclusive de pessoas de outros
países. Para ler o texto de Camila Brandalise clique aqui
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