domingo, 3 de janeiro de 2021

África: negligência e demolição

 



Nas últimas décadas, o conflito na África subsariana não só devastou as aldeias e criou campos de refugiados em lugares dispersos, como também transformou as cidades e vilas onde agricultores aterrorizados procuravam segurança e oportunidade. Apesar dos subúrbios desordenados – fruto de um crescimento urbano não planeado – não escaparem à visão dos gabinetes das autoridades do Estado e das instituições de apoio internacional, estas organizações não têm abordado a relação entre conflito e urbanização. Tal negligência compromete a reconstrução pós-conflito, desperdiça oportunidades para o desenvolvimento e arrisca-se a quebrar uma paz muito débil. Para ler o texto de Simone Haysom clique aqui



Arqueologias da Hospitalidade | Entrevista a Yannis Hamilakis 







Tem a ver com a história colonial da Europa como um todo: Vejo este fenómeno de migração do Sul global para o Norte global como a fase mais recente da longa história do capitalismo racializado e do colonialismo. Muitas destas pessoas que estão a tentar atravessar vêm de países anteriormente colonizados pela Europa. Sabemos que, essa longa história de colonização tem um impacto no presente em termos de desigualdade estrutural, pobreza, despossessão e guerra, e ao mesmo tempo que estamos a ver é a incapacidade da Europa de se reconciliar com a sua própria história. Que é uma história de colonização, evidentemente, instigada pelo proto-capitalismo e desenvolvimentos capitalistas, bem como a hierarquia da racialização e o legado de brancura e supremacia branca que alimentou toda a condição colonial. Para ler o texto de Alicia Gaspar clique aqui


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