600 dias sem Marielle - e sem uma investigação decente
A última vez que vi Marielle era Carnaval. Quando cheguei no beco das sardinhas, famoso reduto do samba e boemia no centro do Rio de Janeiro, ela já estava lá. Na mão, adesivos da campanha contra assédio “não é não”. O ambiente era ótimo. Cerveja, sol, samba, alegria. 100% Rio de Janeiro. Tão Rio de janeiro quanto ser executada pela milícia.
Naquele início de 2018, a gente não fazia ideia do que estava por vir – em todos os aspectos possíveis. Passou o Carnaval, vida que segue. E Marielle seguiu. Na noite de 14 de março, ela estava num evento que eu assistia pelo Facebook, enquanto trabalhava no Fogo Cruzado, plataforma que mapeia tiroteios e disparos de arma de fogo na região metropolitana do Rio. Era 21h36 quando dei o alerta de tiros nas proximidades da Praça da Bandeira. Exatos 15 minutos depois recebi um zap: “mataram uma vereadora do PSOL e seu motorista agora”.
600 dias depois, aquele dia não acabou.
Para ler o texto completo de Cecília Olliveira clique aqui
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