De que hoje padecem os professores da educação básica?
O artigo constrói um espectro possível que entremeia os territórios da educação
e da saúde no que tange ao mal-estar docente de hoje. Trata-se de algo
muito alardeado, mas nunca profunda ou suficientemente esclarecido sobre
o padecimento psíquico de professores que se dizem cada vez mais deprimidos,
estressados, esgotados, angustiados, hipermedicalizados, em pânico
ou desistentes. Com base na psicanálise, mas sem hermetismos conceituais,
o texto desce aos detalhes e revela as forças desse mal-estar: a inibição do
professor de se colocar à prova, sua coragem moral invertida e o recuo de
seu desejo. Passa-se a compreender não apenas o que docentes narraram
sobre suas vidas e práticas, mas também o quanto o aspecto genealógico, o
narcisismo e a ausência de saberes podem estar contribuindo para manter
uma “zona de depressão moral”, em que certos profissionais produzem o
pior para si mesmos. E o que fazer? Através da “pesquisa-intervenção de
orientação clínica”, metodologia empregada para o trabalho, mostramos
aos formadores e aos gestores educacionais dispositivos possíveis para que
a palavra seja liberada, o sintoma seja destravado e a responsabilidade de
cada um seja politizada.
Para ler o texto completo de Marcelo Ricardo Pereira clique aqui
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