Três filmes políticos
“Dossiê Jango” é eficiente, porém previsível. “Hanna Arendt” articula, em grande estilo, filosofia e amor. “Bela que Dorme” debate política, moralismo e Vaticano
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, no intuito de desqualificar os protestos diante de sua casa, disse dias atrás que eles tinham “caráter político”. Descobriu a pólvora. Da missa do papa à parada gay, da marcha das vadias ao show de funk, da passeata evangélica ao passeio ciclístico, tudo é política, pois revela uma posição dos indivíduos e grupos no convívio com o outro, com os outros, com a polis.
Nestes tempos conturbados, nem o cinema é um refúgio seguro para quem quiser escapar da política. Se, ao menos virtualmente, todo filme é político, há aqueles em que a política é o cerne, o nervo, a substância. É o caso de três títulos em cartaz nos cinemas: Dossiê Jango, Hannah Arendt e A bela que dorme.
Para ler o texto completo de José Geraldo Couto clique aqui
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