O mundo orwelliano da NSA
Desde 20 de maio, quando Edward Snowden obteve licença para deixar a base de espionagem da NSA no Havaí e tomou um avião para Hong Kong, abriu-se uma caixa preta de segredos muito relevantes, até então ocultados da opinião pública. As revelações são feitas aos poucos. Sabe-se que os Estados Unidos articularam e operam uma imensa rede de espionagem global, capaz de interceptar virtualmente toda a comunicação humana por internet e telefone. Alguns dos mecanismos de interceptação começaram a ser desvendados e têm nomes estranhos: PRISM e UPSTREAM, por exemplo. Mas como, exatamente, isso se faz. Quais os alvos? Quem seria capaz de processar informações sobre bilhões de pessoas? O que há de real e de fantasia, em toda a história.
Talvez o jornalismo de profundidade possa ajudar a responder. O veterano repórter e escritor norte-americano James Bamford acaba de publicar, no “New York Review of Books“, um ensaio esclarecedor. Baseia-se tanto numa análise meticulosa do que já foi revelado por Snowden quanto em suas décadas de experiência como estudioso dos serviços de espionagem de Washington. Vasculha os aspectos técnicos e políticos da grande rede de vigilância.
Para ler o texto completo de James Bamford clique aqui
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