Michel Cahen/Entrevista: Em Moçambique só há partidos de direita
Michel
Cahen é pesquisador do Centre National de la Recherche
Scientifique (CNRS) no Centre “Les Afriques dans le Monde” (“As
Áfricas no mundo”), do Instituto de Estudos Políticos da Universidade de
Bordeaux, na França. Esteve à frente da organização da revista Lusotopie, de 1992
a 2009, uma das principais publicações acadêmicas a abordar temas relativos aos
desdobramentos da experiência colonial lusitana na África e no Brasil. Além de
ser um dos grandes nomes contemporâneos da história social e política da África
Colonial Portuguesa, é autor de alguns clássicos da produção historiográfica
sobre colonização e vida pós-colonial nos países da África Portuguesa, tais
como: Mozambique, la révolution implosée. Études sur 12 ans d’indépendance
(1975-1987), lançado em 1987 (Paris, L’Harmattan), e Os
outros: um historiador em Moçambique, 1994, publicado em francês em 2002
(Paris, Fondation Calouste Gulbenkian) e em português em 2003 (Basileia, P. Schlettwein
Publishing). Também publicou um livro sobre a única minoria linguística de
Portugal, a comunidade mirandesda: Le Portugal bilingue. Histoire et
droits politiques d’une minorité linguistique: la communauté mirandaise, em 2009
(Rennes, Presses Universitaires de Rennes). Recentemente, em 2012, o
pesquisador lançou o livro organizado juntamente com Éric Morier-Genoud1, Imperial
migrations: colonial communities and Diaspora in the Portuguese world.
(Basingstoke, Palgrave MacMillan).
No
primeiro semestre deste ano, o professor Cahen ministrou o curso “História
social e política da África Portuguesa (1885-1975)”, para o Programa de Pós-Graduação
em Sociologia da Universidade de São Paulo (PPGS/USP), em que abordou questões
e embates teórico-historiográficos que suas perspectivas trazem.
Os
estudantes/entrevistadores conformam parte do conjunto de interessados na obra
desse pensador, que ultrapassa as preocupações e os métodos da disciplina histórica
e alcança também sociólogos, antropólogos e demais interessados nas dinâmicas
passadas e contemporâneas do continente africano.
Para ler a
entrevista de Michel Cahen clique aqui
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