FORA DO EIXO: Fora de mim
Nos últimos dias, o coletivo Fora do Eixo (FdE) foi alvo de muitas críticas, parte das quais anunciadas como “denúncias”, mas que, na verdade, são apenas análises do modus operandi do grupo ou queixas (muitas vezes legítimas) de ex-integrantes. Mas não vou entrar muito no mérito do que foi dito sobre o FdE. Não sou desse coletivo e, por isso, não tenho condições de dizer o que procede ou não. Fazer isso seria algo imprudente (quiçá leviano). E tenho um grande respeito por mim e por quem (eventualmente) me lê.
Todavia, em função da importância do assunto, farei algumas considerações de quem já teve contato com integrantes do coletivo e também conhece um pouco da sua história. Acho curioso... Aliás, reformulando, acho natural que após ficar evidenciada a relação do FdE com a Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação), o primeiro passou a ser alvo de reportagens depreciativas da chamada “grande” imprensa. Ataca-se o Fora do Eixo para acertar a Mídia Ninja (e o Fora do Eixo também, é claro). Simples. Afinal, os ninjas estão propondo, digamos, um novo “modelo de negócio”. Se isso vai dar certo ou não, já é outra história. Mas falar em novos paradigmas é algo no qual a maior parte da mídia tradicional, obviamente, não tem o menor interesse.Os grandes grupos de comunicação beneficiam-se do atual modelo: baseado em um oligopólio amplamente financiado pelos contribuintes por meio, sobretudo, de uma grande injeção de dinheiro estatal a ser usado em propagandas publicitárias (em sua maioria, inúteis) dos três níveis de governo. Outra maneira de garantir o lucro desses grupos é, por exemplo, adquirir (sem qualquer tipo de licitação) milhares de exemplares de revistas e jornais. Repito: sem qualquer tipo de licitação.
Para ler o texto completo de Léo Nogueira clique aqui
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