Mídia & Sociedade: a moderna tragédia brasileira
Para o crítico literário inglês Raymond Williams, autor de Tragédia Moderna (2002), as guerras, os acidentes de trânsito, os sequestros, a especulação imobiliária, a mercantilização da vida, a fome; violências urbanas como o roubo, sequestro, assassinatos, estupros; o abandono à própria sorte da maior parte da população do planeta, sem eira nem beira; sem trabalho, moradia, sem acesso a saneamento básico, água potável, enfim, as mais diversas formas de violência econômica, de gênero, étnica, simbólica; de violação de direitos básicos, de humilhação, indiferenças, vividas passiva e ativamente no coração de nosso cotidiano, são, na maior parte das vezes, o resultado quase que previsível da concepção/prática liberal que domina todo o planeta, estando na base das relações de produção material e simbólica do mundo desde, pelo menos, a emergência da sociedade burguesa, como consequência da Primeira Revolução Industrial.
A essa concepção e prática liberais Raymond Williams deu o nome de tragédia moderna, a qual está estruturalmente relacionada com o modo como a modernidade burguesa se organizou, razão pela qual a Tragédia, com T maiúsculo, diz respeito à organização mesma da sociedade burguesa, que é produzida através de duas irreconciliáveis formas trágicas de ação, a saber: de um lado a ação naturalista, apresentada e realizada como racional, objetiva, determinista, impessoal, impositiva, total; de outro a ação romântica, concebida e vivida como irracional, subjetiva, criativa, pessoal, plural, democrática. Para ler o texto completo de Luís Eustáquio Soares clique aqui
A essa concepção e prática liberais Raymond Williams deu o nome de tragédia moderna, a qual está estruturalmente relacionada com o modo como a modernidade burguesa se organizou, razão pela qual a Tragédia, com T maiúsculo, diz respeito à organização mesma da sociedade burguesa, que é produzida através de duas irreconciliáveis formas trágicas de ação, a saber: de um lado a ação naturalista, apresentada e realizada como racional, objetiva, determinista, impessoal, impositiva, total; de outro a ação romântica, concebida e vivida como irracional, subjetiva, criativa, pessoal, plural, democrática. Para ler o texto completo de Luís Eustáquio Soares clique aqui
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