"A minha máquina de moer espantos" - Romério Rômulo
A minha máquina de moer espantos
Os cacos do poema são minha vergonha,
o meu espanto, a minha máquina de moer espantos.
Tantos poemas sem significado eu tenho feito
que só me cabe o lamento.
Se a vida pulsa, eu me recolho.
Se a vida não cabe, eu me abato.
Nada. Nada
de nada. Me estremeço.
Romério Rômulo
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