quarta-feira, 2 de agosto de 2023

"A minha máquina de moer espantos" - Romério Rômulo

 




A minha máquina de moer espantos

 




Os cacos do poema são minha vergonha,


o meu espanto, a minha máquina de moer espantos.



Tantos poemas sem significado eu tenho feito


que só me cabe o lamento.



Se a vida pulsa, eu me recolho.


Se a vida não cabe, eu me abato.



Nada. Nada de nada. Me estremeço.



Romério Rômulo 


0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP