sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Hugo Dionísio: Afinal, quem são os bárbaros?

 





A série televisiva de produção alemã “Bárbaros” (Barbarians), da Netflix (não, não estou a fazer publicidade!), retratando as campanhas romanas contra os povos germânicos, constitui um retrato muito fiel de como atua um Império com uma pretensa vocação “civilizadora”. Não sei se a intenção foi a de estabelecer qualquer tipo de paralelo, mas se não foi… A introdução, durante a ação, de referências culturais, políticas e filosóficas que constituem paralelismos evidentes entre o Império Romano e o Império Estado Unidense, é demasiado incisiva para não ser propositada. E na Alemanha de hoje…Para ler o texto de  Hugo Dionísio clique aqui







 Viagem à heresia do Emprego Digno Garantido




Experimento revela como evolui a condição humana, quando já não é preciso aceitar qualquer trabalho. Mudam a vida material, as relações com a comunidade e a autoestima. Mas há quem se queixe: “não deveriam submeter-se ao mercado?” Para ler o texto de Nick Romeo clique aqui







Moçambique - Wiriamu, 50 anos




Na manhã de 16 de Dezembro de 1972, tropas coloniais portuguesas reuniram os habitantes de Wiriamu, incluindo mulheres e crianças, no largo principal da povoação e ordenaram-lhes que batessem palmas que cantassem para se despedirem da vida. Em seguida, os soldados abriram fogo. Os que escaparam às balas foram mortos por granadas. Incitados pelo brado ´Matem-nos a todos´, os militares levaram o morticínio a quatro povoações vizinhas ao longo do Rio Zambeze, onde o território de Moçambique se estende para o Zimbabwe (Rodésia, à data dos acontecimentos), a Zâmbia e o Malawi – uma região designada pelos missionários católicos como ´a terra esquecida por Deus`. No final do dia, perto de 400 aldeãos tinham sido mortos, e os seus corpos eram lentamente consumidos pelas chamas em piras funerárias ateadas pelos soldados com o capim que cobria as palhotas” – esta descrição é feita pelo jornalista britânico Peter Pringle no prefácio ao magistral livro “O Massacre Português de Wiriamu, Moçambique 1972” do moçambicano Mustafah Dhada. Para ler o texto de Nelson Saúte clique aqui


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