Robôs entre o bem e o mal
A ficção científica morre de medo de robô.
Em "Blade Runner" (1982), os replicantes querem acabar com os humanos
para ter uma vida mais longa. Em "Exterminador do Futuro" (1984), um
descontrole na Skynet gera robôs que querem acabar com a nossa raça. Em
"Battlestar Galactica", série que teve duas versões para a TV,
humanos em naves espaciais fugiam da destruição do planeta causada por robôs
infiltrados — que também embarcaram nas naves e ninguém sabe quem são.Por que achar que robôs necessariamente são
assassinos e querem nosso mal? Ao projetar desejos humanos — como consciência,
liberdade ou soberba —, acabamos revelando mais sobre a natureza humana que
sobre os robôs em si. No fundo, o pavor do criador é perder o controle sobre a
criatura. A história da civilização ocidental é farta em precedentes: pense na
desobediência de Adão e Eva do Gênesis, ou no castigo de Prometeu imposto por
Zeus, na mitologia grega, depois de o titã querer dar aos humanos uma fagulha
divina.
Para ler o texto de Guilherme Tagiaroli clique aqui
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