"Claustro" - António Vilhena
Claustro
Quando ficava só
todas as palavras sucumbiam à mudez
as sombras, quase monásticas, atravessavam os claustros
as tuas mãos resgatavam as conversas inacabadas.
Por detrás das colunas ancestrais
o sol desenhava o teu rosto no rendilhado da pedra.
Era de filigrana a paciência
o tempo era um véu de linho.
António Vilhena
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