Manifesto - Julian Rosefeldt (Alemanha, 2017)

Os
históricos manifestos de arte podem ser aplicados à sociedade contemporânea? É
isso o que Cate Blanchett tenta responder ao explorar os componentes
performáticos e o significado político de declarações artísticas e inovadoras
do século XX, que vão dos futuristas e dadaístas ao Pop Art, passando por
Fluxus, Lars von Trier e Jim Jarmusch.
Manifesto (The Manifesto) - Julian
Rosefeldt (Alemanha, 2017,1:38).
Para
assistir ao filme clique no vídeo aqui

Misturando
trechos encenados com documentário, o filme discute a relação da arte com o
poder quando o Museu do Louvre, como toda Paris, ficou sob regime nazista na
Segunda Guerra. “Quem seríamos sem os museus?”, questiona Sokurov durante o
docudrama. Ter um grande museu como foco principal de seu filme não é inédito
para o diretor. Antes de “Francofonia”, o cineasta mostrou os longos corredores
do Museu Hermitage, em São Petersburgo, em “Arca Russa” (2002). Sokurov chegou
a pensar em fazer “Francofonia” em um único e longo plano-sequência, como fez
com “Arca Russa”, filmado em uma cena de 87 minutos. No entanto, o diretor
abandonou a ideia durante a produção. Curiosamente, ou coincidentemente em
tempos de pandemia, o filme mostra cenas de arquivo de uma Paris vazia. No
caso, por conta da ocupação nazista. Sokúrov já abordou o nazismo em outro
título de sua filmografia, “Moloch” (1999), que fazia um retrato da intimidade
de Adolf Hitler e Eva Braun. “Francofonia” foi premiado no Festival de Veneza,
mas ficou sem o Leão de Ouro.
Francofonia: Louvre Sob Ocupação (Francofonia,
le Louvre sous l’Occupation - Alexander Sokurov (França, Alemanha, Holanda,
2015, 1:28).
Para
assistir ao documentário clique no vídeo aqui
0 comentários:
Postar um comentário