O capitalismo oculta nossa vulnerabilidade. Descobri-la é uma primeira plataforma de resistência
Santiago Alba Rico (Madri,
1960) há tempo vem pensando, refletindo, com paixão intelectual e tranquilidade
dialética, sobre o corpo. Corpos dos quais, segundo ele, no Ocidente, fugimos.
Corpos que, com a crise do coronavírus,
voltaram a se encarnar, a descobrir sua condição humana, vulnerável. “Ser o no
ser (un cuerpo)” (2017) é justamente o último título dos quinze livros e
ensaios que publicou até o momento, ao longo de sua trajetória como filósofo e
ensaísta. Encerrado o confinamento rigoroso e apenas com algumas
semanas do início da nova normalidade, nesta entrevista, por videochamada,
entre Madri e um povoado de Ávila, discorre sobre o impacto da
pandemia sobre os corpos e a política.
Para ler
a entrevista de Santiago Alba Rico clique aqui
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