sexta-feira, 19 de junho de 2020

MEMÓRIA: A humanidade e a neurociência caminham lado a lado

Música e neurociência. Estímulos musicais ativam o raciocínio ...

Existe uma questão pertinente sobre o ano de 2020 que muitos de nós já se detiveram. Alguns, inclusive na forma de memes e brincadeiras na internet. Como será que lembraremos de todo o período de enfrentamento da pandemia quando a vivência ocupar o passado? Como contaremos para os nossos filhos e netos sobre o enfrentamento e as consequências da Covid-19?
O cérebro é um dos mais poderosos órgãos do nosso corpo. Influenciado por ambiente e vivência, ele atua – entre as suas diversas funções – no registro e na formação de memórias. É daqui que surge a alegria de relembrar ou a melancolia de algo que não voltará. Ou até mesmo traumas e problemas psíquicos.
Aqui se debate a Reinvenção do humano. É a memória – com seus encantos e desafios – um tema a partir do qual formamos o que somos em essência.
Steven Pinker fala sobre os lados forte e fraco da memória. Iván Izquierdo reflete sobre a memória mais antiga de todas. António Damásio explica os avanços da neurociência. Elisabeth Roudinesco destaca os benefícios da melancolia. E Susan Greenfield mostra como será o cérebro do futuro.
 
Steven Pinker, psicólogo e teórico evolucionista canadense explica que a maior parte de nossas memórias não é codificada em linguagem. Lembramos o conteúdo ou o significado ou a essência do que lemos, mas não o palavrear exato.


Iván Izquierdo, médico e cientista argentino naturalizado brasileiro, reflete sobre o seio da mãe, uma das mais antigas e poderosas memórias dos seres humanos.
O médico e neurocientista português António Damásio  fala sobre como considera os estudos clássicos importantes para a compreensão do comportamento humano. Segundo ele, a história da humanidade e o avanço da neurociência andam de mãos dadas assim como razão e emoção. Não é possível dissociar ou escolher apenas um caminho.




Momentos melancólicos, muitas vezes, propiciam reflexões existenciais produtivas para a esfera pessoal do ser humano. A psicanalista francesa Elisabeth Roudinesco diferencia o estado melancólico da depressão, destacando o potencial criativo da melancolia.
Susan Greenfield, neurocientista britânica fala sobre a influência das novas tecnologias em nossas vidas, em como pensamos e sentimos o mundo na conferência “O futuro do cérebro, o cérebro do futuro”.



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