"Tornei-me feminista graças à ficção científica". Entrevista com Donna Haraway
Um pequeno bangalô é o último refúgio
de Donna Haraway (Denver,
75 anos), professora emérita de história da consciência e estudos feministas da Universidade da
Califórnia, em Santa Cruz, que compartilha esse domicílio, localizado em uma
rua interior, com os dois cães e suas duas galinhas. Bióloga, antropóloga e
filósofa, Haraway alcançou uma importante reputação acadêmica
com Manifesto Ciborgue (1984),
um ensaio em que já apontava a superação de gêneros. Profundamente
influenciada pela ficção científica, sua obra refletiu sobre aspectos como a
tecnociência, a primatologia, os estudos pós-coloniais e a noção de Chthuluceno, um termo
emprestado do monstro cósmico criado
por H.P. Lovecraft. Haraway, considerada uma das ensaístas mais
influentes e visionários do presente, publica Seguir con el problema (Consonni), onde
reflete sobre a necessidade de abraçar o debate, não renunciar e tampouco
buscar a solução definitiva das coisas. Uma conversa em sua sala supõe uma
ocasião para analisar o feminismo dos últimos
anos, que não emergiu da sociologia acadêmica, mas, sim, das redes
sociais, dos depoimentos pessoais e do mundo do espetáculo.
Para ler
a entrevista de Donna Haraway clique aqui
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