Com a mala na mão contra a discriminação - uma viagem pela história dos nossos direitos
O projeto “Com a mala na mão contra a discriminação” foi criado para abordar assuntos urgentes, polêmicos, mas também vitais, como colonialismo, eurocentrismo, escravatura, discriminação e racismo, frequentemente ausentes no currículo escolar oficial (Araújo e Maeso, 2012; Araújo et al., 2013), mas também noutros espaços de (re)produção de conhecimento (Maeso e Araujo, 2013; Santos, 2010). Sabemos que aquilo que se “dá” e que se “passa” na escola resulta de relações de poder transversais à nossa sociedade (Bourdieu, 1999; Bourdieu e Passeron, 2008).
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Arquivos, filmes e memórias: ingredientes para lembrar e esquecer o passado
Começar pela história de um rapaz que ou vivia o presente ou se consumia a recordar o passado, é lembrar uma parte de um conto do escritor argentino Jorge Luís Borges, sobre o jovem Irineu Funes, personagem ficcionada. Um acidente fez com que Funes não se esquecesse de nada, e se lembrasse de todas as particularidades do passado, sofrendo em contrapartida a incapacidade de diferenciar e elaborar sobre as suas recordações. Recordar tudo tornou-o incapaz de pensar sobre o passado. A condição de Funes serve de contraponto a Tudo passa excepto o passado, um encontro internacional em torno das políticas da memória, promovido pelo Goethe-Institut, que teve lugar durante alguns dias de Setembro na Culturgest em Lisboa, em articulação com um ciclo de cinema, Reimaginar o arquivo pós-colonial. Ao contrário do caso de Funes, tratou-se aqui de refletir sobre a relação entre lembrar e esquecer o passado.
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