Só a união das forças democráticas pode derrotar o bolsonarismo. E ela tem de começar agora
Apesar dos inúmeros crimes de
responsabilidade cometidos pelo presidente neste primeiro ano de governo, não
há no horizonte qualquer articulação da oposição pelo impeachment. A despeito
dos escândalos de corrupção envolvendo a cúpula bolsonarista, Jair Bolsonaro
segue com seu projeto de destruição da democracia e o aparelhamento ideológico
do estado brasileiro com certa tranquilidade.
Ao
final do primeiro ano de mandato, o presidente conta com 30% da aprovação dos
brasileiros. A popularidade parou de cair, e a rejeição estancou em relação às
pesquisas anteriores. Se a eleição presidencial fosse hoje, Bolsonaro estaria
garantido no segundo turno e com condições de ser reeleito.
As
notícias são ruins para o campo democrático, que parece ainda não ter entendido
o que representa o bolsonarismo no poder. Até agora, não vimos uma oposição
atuante no Congresso no enfrentamento ao extremismo governista. Há combates
pontuais aqui e ali, mas não uma articulação entre os partidos, que consolide a
formação de um bloco único em defesa da democracia.
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