Multilinguismo na África do Sul
A África do Sul, ainda hoje, continua sendo um país
dividido pela violência e pela desigualdade racial.
Um dos principais desafios para o seu povo é criar
novos futuros através das divisões raciais historicamente constituídas, encontrando maneiras de
envolvimento entre si através da diferença. Nesse sentido, o multilinguismo mantém a promessa de oferecer uma maneira de superar
as diferenças e abrir espaços para o engajamento e a empatia com
o outro. No entanto, nosso argumento neste artigo é que o multilinguismo sempre foi e continua sendo um local “epistêmico” para
gerenciar a diversidade racializada construída. As construções contemporâneas do multilinguismo, tanto na política quanto na prática
cotidiana, continuam a reforçar as divisões racializadas herdadas dos
usos históricos da linguagem como uma ferramenta do colonialismo e um mecanismo de governabilidade no apartheid, o sistema de
exploração e o racismo institucional sancionado pelo Estado.
Para ler o texto de Christopher Stroud e Jason Richardson clique aqui
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