Presidência "subversiva" de Bolsonaro é pedagogia do inferno, afirma Roberto Romano
Crítico do governo Jair Bolsonaro (sem partido), o professor de ética e política da Unicamp Roberto Romano avalia que o primeiro ano da gestão foi uma prévia de um cenário caótico que pode se instalar até o fim de mandato. "Esse primeiro ano foi uma espécie de pedagogia do inferno." Para Romano, que é doutor em filosofia, Bolsonaro representa um retrocesso nos padrões éticos e tenta subverter "o aparato constitucional e legal do país". Em sua opinião, o presidente reduz a expectativa de comportamento e resiste a aceitar a pluralidade de posições e a divergência de opiniões. Autor de livros como "Brasil, Igreja contra Estado", ele manifesta preocupação com a proximidade entre o governo e lideranças evangélicas e afirma que isto representa uma "mistura delirante do teológico com o político".
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