Violência, morte e direitos humanos: o genocídio da população negra como normalidade democrática
Embora exista um sem-número de importantes contribuições de pesquisadores/as para a compreensão do conflito e da violência na sociedade brasileira em suas mais diferentes manifestações e em suas múltiplas relações com fenômenos diversos, uma parte considerável dessa produção, sobretudo, as que ocupam o chamado mainstream acadêmico não leva “raça a sério”. Quer dizer, raça geralmente não ganha estatuto de categoria explicativa, aparecendo amiúde como uma variável que revela a distribuição desigual da violência e, portanto, como algo aditivo, e não constitutivo das relações sociais. Dessa perspectiva, W. E. B. Du Bois (1868-1963) e outros teóricos cuja aporte se destaca pela centralidade da raça na explicação das relações sociais teria muito mais ensinar sobre a realidade brasileira do que alguns daqueles que diretamente se debruçaram sobre ela.
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