O menino, o deputado e o jornalismo genuíno
A veiculação da “entrevista” do deputado José Genoino (PT-SP) pelo
CQC na segunda-feira (25/3) é mais um capítulo lamentável da história
recente da televisão brasileira. A forma como foi obtida a declaração do
parlamentar e o alarde sobre o conteúdo dela permitem refletir sobre a qualidade
da programação da TV aberta, sobre a ética da comunicação e sobre o papel da
mídia na sociedade. Não é à toa que a tal “entrevista” tenha se tornado um tema
polêmico nas redes sociais na semana que passou, mobilizando opiniões de todas
as cores.
Exibido pela TV Bandeirantes desde 2008, o CQC é um dos programas de maior sucesso da emissora, reproduzindo o formato original argentino em que seus apresentadores perseguem celebridades e políticos “custe o que custar”. Trajados com ternos pretos e óculos escuros, os “CQCs” parecem ter uma única missão: constranger seus entrevistados, fazendo perguntas capciosas ou flagrando-os em situações de embaraço. O desconforto dos abordados fica visível quando percebem a abordagem, e isso gera a “graça” do programa. O efeito desejado é que o CQC cumpre uma certa vingança do espectador ao mostrar o quão ridículo é aquele ator famoso ou quão patético é o poderoso político. Mas será mesmo?
Para ler o texto completo de Rogério Christofoletti clique aqui
Sobre o mesmo assunto pode ler o texto "Nazijornalismo" de Leandro Fortes clicando aqui
Exibido pela TV Bandeirantes desde 2008, o CQC é um dos programas de maior sucesso da emissora, reproduzindo o formato original argentino em que seus apresentadores perseguem celebridades e políticos “custe o que custar”. Trajados com ternos pretos e óculos escuros, os “CQCs” parecem ter uma única missão: constranger seus entrevistados, fazendo perguntas capciosas ou flagrando-os em situações de embaraço. O desconforto dos abordados fica visível quando percebem a abordagem, e isso gera a “graça” do programa. O efeito desejado é que o CQC cumpre uma certa vingança do espectador ao mostrar o quão ridículo é aquele ator famoso ou quão patético é o poderoso político. Mas será mesmo?
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