"Rota Irlandesa': a crítica de Ken Loach ao imperialismo contemporâneo
O diretor inglês Ken Loach tornou-se famoso pelos seus filmes que apresentam críticas sociais e conduzem o expectador a reflexões políticas sobre acontecimentos históricos e suas implicações na vivência cotidiana. Realizando uma mistura, nem sempre fácil de produzir, entre uma narrativa dramática e a exposição de temas socialmente relevantes, mais comuns no gênero documentário, ele consegue, ao mesmo tempo, distanciar-se de dois extremos: dos filmes estruturados por posturas naturalistas, assim como daqueles marcados pelo subjetivismo exacerbado. Contudo, pelo seu constante posicionamento crítico, que não apenas apresenta o problema, mas instiga à sua superação, alguns críticos de cinema costumam menosprezar sua obra a partir de termos como “esquemáticos”, “panfletários” ou até mesmo “didáticos”.
Nesse sentido, alguns de seus grandes filmes, como “Terra e Liberdade”, “Pão e Rosas” ou “Ventos de Liberdade”, no lugar de terem seu elevado mérito artístico e histórico reconhecido, foram tratados por adjetivações pejorativas. O problema é que, em certa medida, de forma consciente ou não, essas admoestações são motivadas por uma apologética da ordem social estabelecida, que utiliza a pecha de “ideológica” para qualquer obra que não se enquadre na suposta neutralidade estética. Todavia, essas recriminações não produzem impactos negativos na produção artística de Loach (assim como de Paul Laverty, roteirista que costuma acompanhá-lo em projetos conjuntos), que permanecem distantes dessa falsa imparcialidade e que serve funcionalmente na manutenção do status quo.
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Nesse sentido, alguns de seus grandes filmes, como “Terra e Liberdade”, “Pão e Rosas” ou “Ventos de Liberdade”, no lugar de terem seu elevado mérito artístico e histórico reconhecido, foram tratados por adjetivações pejorativas. O problema é que, em certa medida, de forma consciente ou não, essas admoestações são motivadas por uma apologética da ordem social estabelecida, que utiliza a pecha de “ideológica” para qualquer obra que não se enquadre na suposta neutralidade estética. Todavia, essas recriminações não produzem impactos negativos na produção artística de Loach (assim como de Paul Laverty, roteirista que costuma acompanhá-lo em projetos conjuntos), que permanecem distantes dessa falsa imparcialidade e que serve funcionalmente na manutenção do status quo.
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