CINEMA: François Ozon volta a evocar Pasolini
O francês François Ozon é um cineasta peculiar. Seu território, de um modo geral, é a família francesa de classe média, aturdida diante das novas tensões sociais, étnicas, morais, espirituais. Na sua abordagem predomina a sátira corrosiva, mas esta se dá sob os mais variados gêneros: do thriller (Swimming pool) ao drama (O tempo que resta), passando pela comédia extravagante (8 mulheres, Potiche).
Nessa filmografia heterogênea, mas nunca banal, Dentro da casa [assista ao trailer] destaca-se como um dos trabalhos mais maduros e bem construídos. A partir de uma situação simples – um professor de colégio (Fabrice Luchini) ajuda um aluno talentoso (Ernst Umhauer) a escrever uma redação em capítulos sobre a família de um colega –, Ozon desdobra uma complexa tapeçaria, em que se entrelaçam vários planos narrativos: a história da relação cotidiana entre aluno e professor, a própria história que o aluno escreve e, por fim, uma espécie de terceira dimensão formada pela interpenetração das outras duas – realidade e ficção confundidas num drama único. Para ler o texto completo de José Geraldo Couto clique aqui
Nessa filmografia heterogênea, mas nunca banal, Dentro da casa [assista ao trailer] destaca-se como um dos trabalhos mais maduros e bem construídos. A partir de uma situação simples – um professor de colégio (Fabrice Luchini) ajuda um aluno talentoso (Ernst Umhauer) a escrever uma redação em capítulos sobre a família de um colega –, Ozon desdobra uma complexa tapeçaria, em que se entrelaçam vários planos narrativos: a história da relação cotidiana entre aluno e professor, a própria história que o aluno escreve e, por fim, uma espécie de terceira dimensão formada pela interpenetração das outras duas – realidade e ficção confundidas num drama único. Para ler o texto completo de José Geraldo Couto clique aqui
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