Inteligência artificial: estamos preparados?
Ao chegar a uma cidade desconhecida, você consulta, por voz, seu computador móvel – um celular, ou um aparato acoplado a seus óculos –, em busca de onde dormir. Ele informa, em timbre agradável, que, tendo em vista seu orçamento, vale tentar o hostel do lugar; e, claro, indica o caminho. Você quer saber mais: “Que fazer à noite”? Ouve proposta de uma festa ao ar livre: o sistema sabe que bailes funk não te animam. “Onde encontro o movimento contra a construção de um novo shopping-center?”, você indaga. Um ruído característico, criado para sugerir suavidade e proteção, sinaliza que os dados foram tirados do ar, por ordem judicial. Você reflete: valerá consultar as notícias locais? Que tipo de filtros as selecionarão? Será que também bloqueiam os blogs?
A cena é fictícia, mas talvez não por muito tempo. Do ponto de vista tecnológico, algumas das grandes corporações voltadas para a internet desenvolvem, há anos, sistemas cada vez mais sofisticados de inteligência artificial. O Google é, como seria de se prever, o mais avançado. Seus engenheiros trabalham com um paradigma trazido diretamente da ficção científica. Querem produzir algo como “o computador da Enterprise”, a nave-mãe da série Star Trek, segundo revela o jornalista Fahrad Manjoo, numa inqueitante reportagem que a revista Slate acaba de publicar.
Para ler o texto completo de Antonio Martins clique aqui
A cena é fictícia, mas talvez não por muito tempo. Do ponto de vista tecnológico, algumas das grandes corporações voltadas para a internet desenvolvem, há anos, sistemas cada vez mais sofisticados de inteligência artificial. O Google é, como seria de se prever, o mais avançado. Seus engenheiros trabalham com um paradigma trazido diretamente da ficção científica. Querem produzir algo como “o computador da Enterprise”, a nave-mãe da série Star Trek, segundo revela o jornalista Fahrad Manjoo, numa inqueitante reportagem que a revista Slate acaba de publicar.
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