SLAVOJ ZIZEK: A ironia e o apocalipse
Slavoj Zizek encerra uma hora e meia de entrevista com um desafio. “Sou um bom totalitário, então deixo aqui a autorização para distorcer tudo que eu disser”, concede o filósofo e psicanalista esloveno, por telefone, de sua casa em Liubliana. “Este é o desafio: o bom jornalista é aquele que consegue me fazer dizer o oposto do que eu disse sem mudar minhas palavras.” Para Zizek, autorizar a distorção das próprias declarações é divertido. Trata-se de mais uma forma de ver emergir “a ironia das coisas”, e o termo “ironia” não surge ao acaso: é recorrente no discurso do filósofo, ao lado de “paradoxo”, “cinismo” e “pessimismo”.
Para ler o texto completo de Diego Viana clique aqui
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