domingo, 26 de agosto de 2012

Femen Brazil: ativismo ou marketing?


A primeira vez que ouvi falar do Femen, achei-as no mínimo bem-humoradas. As militantes ucranianas utilizavam-se da nudez em protestos públicos. Ganharam a mídia da Ucrânia e a imprensa internacional com facilidade. Em seguida, vieram informações de que ainda que haja mulheres de outros tipos físicos na organização, sãos as loiras, brancas e com corpos “de gostosa” que ficam nuas. Segundo essa informação que chegou, essa “seleção” é uma estratégia (que parece ter funcionado muito bem) para chamar a atenção. Por mais que eu e tantas outras feministas questionássemos e discordássemos desta estratégia, ainda considerávamos que na conjuntura da Ucrânia – em que nenhuma de nós é muito expert – talvez esta linha de atuação fizesse mesmo mais sentido. Respeitar a autonomia dos diferentes grupos de militância em seus locais é sempre uma boa pedida.
Há alguns meses ouvimos falar que uma brasileira estaria trazendo o Femen para cá. Mantivemos as orelhas em pé, afinal de contas, podia ser um grupo aliado importante em muitas causas. Era preciso esperar para ver. Porém, Sarah Winter, a jovem mulher que começou a despontar na mídia de massas e na blogosfera como “o Femen no Brasil”, não me passou lá muita segurança. Ainda era cedo pra dizer qualquer coisa, para chegar a qualquer conclusão. Esperemos. Então ela começou a se pronunciar sobre vários assuntos, em programas de tevê, reportagens jornalísticas, etc. A quantidade de material reunido, para mim, passou então a ser suficiente para formar uma opinião, que compartilho aqui com vocês.
Para ler o texto completo de Marília Moschkovich clique aqui

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