A deliciosa atualidade da comédia italiana
A comédia à italiana – gênero que teve seu apogeu entre meados dos anos 50 e meados dos 70 – foi relegada por muito tempo a um injusto segundo plano. Ficou à sombra, de um lado, do grande “cinema de autor” de Fellini, Visconti, Antonioni etc. e, de outro, do cinema diretamente político de Francesco Rosi, Elio Petri, Giuliano Montaldo e um punhado de outros.
Mas numa época triste como a nossa, em que, no mundo todo, o conceito de comédia parece ter-se corroído pelo humor estúpido do besteirol e das sitcoms televisivas, cabe uma revisão urgente da deliciosa filmografia de mestres como Mario Monicelli, Dino Risi, Pietro Germi e Luigi Comencini. Eles detinham um segredo alquímico que aparentemente se perdeu.
Um bom começo para conhecer ou relembrar as obras-primas do gênero é a recém-lançada caixa de DVDs “Clássicos da Comédia Italiana”, da Versátil. São três filmes: um de Monicelli (Os eternos desconhecidos, 1958) e dois de Germi (Divórcio à italiana, 1961; Seduzida e abandonada, 1964).
Para ler o texto completo de José Gerado Couto clique aqui
Mas numa época triste como a nossa, em que, no mundo todo, o conceito de comédia parece ter-se corroído pelo humor estúpido do besteirol e das sitcoms televisivas, cabe uma revisão urgente da deliciosa filmografia de mestres como Mario Monicelli, Dino Risi, Pietro Germi e Luigi Comencini. Eles detinham um segredo alquímico que aparentemente se perdeu.
Um bom começo para conhecer ou relembrar as obras-primas do gênero é a recém-lançada caixa de DVDs “Clássicos da Comédia Italiana”, da Versátil. São três filmes: um de Monicelli (Os eternos desconhecidos, 1958) e dois de Germi (Divórcio à italiana, 1961; Seduzida e abandonada, 1964).
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