REGINA NAVARRO: o mito da monogamia
Seus conceitos às vezes causam polêmica até entre os mais liberais. Ela prega que é possível amar mais de uma pessoa, critica a monogamia nos casamentos e rejeita firmemente o termo traição para se referir a relacionamentos extraconjugais. Sobre o uso de vibradores, ela é direta: “Ninguém pode comparar um dedinho, por melhor que seja, com um vibrador”.
Assim é a psicanalista Regina Navarro Lins, autora de “O livro do amor”, lançado este mês pela Editora BestSeller. Nessa sua nova obra, dividida em dois volumes, ela tenta compreender o amor na contemporaneidade, o que resultou numa pesquisa de cinco anos, da pré-história até os dias atuais, fazendo cruzamentos entre passado e presente.
Segundo ela, duas coisas a surpreenderam ao longo do estudo. A primeira foi a opressão que a mulher sofre desde a instalação do sistema patriarcal, há cinco mil anos. “O patriarcado instaurou a propriedade privada e o homem tornou-se obcecado pela paternidade para não deixar herança para o filho de outro. Nisso, a mulher foi aprisionada de maneira terrível”, conta a feminista convicta.
O segundo aspecto que mais chamou sua atenção foi a repressão da sexualidade ocorrido ao longo do período pesquisado. “No século 19, as pernas dos pianos nas casas eram cobertas com capas porque achavam que elas tinham semelhanças com as pernas de uma mulher”, diz.
A entrevista ao iG aconteceu em seu apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro. No bate-papo, ela criticou mulheres que não transam no primeiro encontro, explicou por que elas fingem ter orgasmos, disse que o sistema patriarcal foi por terra desde o surgimento da pílula e defendeu a ideia de que a mulher deve dividir a conta do motel. Relações extraconjugais também entraram na pauta, obviamente. “Elas acontecem porque variar é bom. Todo mundo gosta. Simples assim”.
Leia a entrevista de Regina Navarro aqui
Assim é a psicanalista Regina Navarro Lins, autora de “O livro do amor”, lançado este mês pela Editora BestSeller. Nessa sua nova obra, dividida em dois volumes, ela tenta compreender o amor na contemporaneidade, o que resultou numa pesquisa de cinco anos, da pré-história até os dias atuais, fazendo cruzamentos entre passado e presente.
Segundo ela, duas coisas a surpreenderam ao longo do estudo. A primeira foi a opressão que a mulher sofre desde a instalação do sistema patriarcal, há cinco mil anos. “O patriarcado instaurou a propriedade privada e o homem tornou-se obcecado pela paternidade para não deixar herança para o filho de outro. Nisso, a mulher foi aprisionada de maneira terrível”, conta a feminista convicta.
O segundo aspecto que mais chamou sua atenção foi a repressão da sexualidade ocorrido ao longo do período pesquisado. “No século 19, as pernas dos pianos nas casas eram cobertas com capas porque achavam que elas tinham semelhanças com as pernas de uma mulher”, diz.
A entrevista ao iG aconteceu em seu apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro. No bate-papo, ela criticou mulheres que não transam no primeiro encontro, explicou por que elas fingem ter orgasmos, disse que o sistema patriarcal foi por terra desde o surgimento da pílula e defendeu a ideia de que a mulher deve dividir a conta do motel. Relações extraconjugais também entraram na pauta, obviamente. “Elas acontecem porque variar é bom. Todo mundo gosta. Simples assim”.
Leia a entrevista de Regina Navarro aqui
1 comentários:
Achei o texto muito interessante, em muitas partes concordo, já em outras, tenho muito o que avançar. O texto é ótimo. Beijos, Marilia
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