A violência na escola: algumas questões
Notícias sobre a violência na escola têm sido presença mais ou menos constante nos meios de comunicação social, não apenas protagonizadas por alunos mas também por encarregados de educação e outros intervenientes. Sabemos que, embora podendo existir discrepâncias entre a percepção e a realidade, o problema existe e tenderá, infelizmente, a agravar-se, ao ritmo do agravamento das tensões sociais, uma vez que estas se reflectem na vida escolar.
Na verdade, não são os computadores "Magalhães", os quadros electrónicos e toda a tecnologia que se crê necessária – e que eu não discuto, à partida – que constroem as relações humanas, base da escola e da educação. São a proximidade, a comunicação, o compromisso, a capacidade de cada um ser capaz de se sentir responsável pelo outro, sem esperar nada em troca.
É este "sem esperar nada em troca" que, nas sociedades actuais, cada vez mais individualistas e competitivas, parece impossível. Qualquer dia, sem nos darmos conta, mas sem termos feito tudo o que podíamos, a desumanidade tomará o primeiro lugar, em muitos contextos sociais, e também na escola. Agir é, assim, uma obrigação e uma urgência.
A resposta mais óbvia tem sido a de diminuir os efeitos, com maior vigilância, maior segurança, muros mais altos e maior policiamento. Não digo que isto não seja necessário mas devemos ir um pouco mais fundo, questionarmo-nos sobre algumas das razões dessa violência – presente, desde logo, na natureza humana, mas também na sociedade e na própria escola – procurando que a educação para os valores da paz e da convivência pacífica sejam uma preocupação permanente na qual todos se sintam implicados. Par ler o texto completo de Maria Rosa Afonso clique aqui
Na verdade, não são os computadores "Magalhães", os quadros electrónicos e toda a tecnologia que se crê necessária – e que eu não discuto, à partida – que constroem as relações humanas, base da escola e da educação. São a proximidade, a comunicação, o compromisso, a capacidade de cada um ser capaz de se sentir responsável pelo outro, sem esperar nada em troca.
É este "sem esperar nada em troca" que, nas sociedades actuais, cada vez mais individualistas e competitivas, parece impossível. Qualquer dia, sem nos darmos conta, mas sem termos feito tudo o que podíamos, a desumanidade tomará o primeiro lugar, em muitos contextos sociais, e também na escola. Agir é, assim, uma obrigação e uma urgência.
A resposta mais óbvia tem sido a de diminuir os efeitos, com maior vigilância, maior segurança, muros mais altos e maior policiamento. Não digo que isto não seja necessário mas devemos ir um pouco mais fundo, questionarmo-nos sobre algumas das razões dessa violência – presente, desde logo, na natureza humana, mas também na sociedade e na própria escola – procurando que a educação para os valores da paz e da convivência pacífica sejam uma preocupação permanente na qual todos se sintam implicados. Par ler o texto completo de Maria Rosa Afonso clique aqui
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