terça-feira, 29 de novembro de 2011

A Universidade “globalizada” em tempos de “pecaminosidade consumada”!

Para falar sobre universidade publica do sec. XXI e seu processo de privatização, seria necessário falar de um quadro global da historia mundial de mercantilização de todos os aspectos da vida. Ou seja, seria preciso debater, para sermos rigorosos e responsáveis com que estamos querendo discutir, três dos fenômenos socioeconômicos, e de repercussão ético-cultural, mais importantes depois das Revolução Francesa e  Revulução Industrial. Teríamos que discutir, desta maneira, primeiramente a reestruturação produtiva, que intensificou a incorporação direta na linha de produção dos saberes técnico-científicos produzidos nas universidades (o que alguns chamaram de “3ª Revolução Industrial ou Revolução Informacional”); em segundo lugar, discutir a ideologia neoliberal (que entende o ser humano como possessivo e competitivo por natureza; e a sociedade como espaço onde esse ser realiza seus propósitos privados, logo, uma sociedade na qual cabe apenas agente administrar a desigualdade, e não extingui-la); e, por ultimo, teríamos que discutir o que se conveniou chamar de globalização, ou melhor dizendo, mundialização do capital: momento em que a forma mercantil das relações sociais passaram a predominar em todo planeta.
Certamente que eu não vou me deter nesses três fenômenos, tamanha são suas complexidades e suas interconexões.
A intenção por apontá-los é deixar claro que, para mim, a discussão que fazemos no interior da universidade publica sobre o seu processo de privatização, embora guarde precisas especificidades e é sobre elas que temos que nos deter para pensarmos soluções; é de que essa discussão se coloca em patamares que vão além da própria universidade. Dessa forma, eu preferi na minha fala (dado a minha ignorância sobre o assunto e o tempo cedido) pedir que apenas façamos dois exercícios: primeiramente de pensarmos esse processo que precariza a universidade como parte inserida num universo mais geral/amplo; e, segundo, de que esse processo mais geral possui uma envergadura não somente socioeconômica, mas também ético-cultural.

Para ler o artigo completo de Leandro Comodoro clique aqui

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