sexta-feira, 4 de novembro de 2011

LEITURAS DE GALILEU: O sensacional e o grotesco

O trabalho tem como objetivo evidenciar a espetacularização da mídia, que recorrentemente se utiliza do sensacionalismo exacerbado e do grotesco para vender a notícia para seus “consumidores”. Pretende-se mostrar a lógica capitalista e mercadológica, dominantes dentro da sociedade do espetáculo e como esta lógica rege as relações sociais, modificando representações pessoais, como o indivíduo pensa e, consequentemente, como irá produzir e/ou reproduzir informação.
Na sociedade do espetáculo, em que as representações tem papel de destaque, como diagnosticou Debord, os meios de comunicação passam a ter significativa relevância. É na mídia que a vida cotidiana ganha visibilidade e, nesta mediação, os acontecimentos precisam se adequar a uma gramática específica, como salienta Wilson Gomes (2004). Seguindo a lógica capitalista, a imprensa precisa vender a notícia, seu produto, e para isto usa artifícios para seduzir o cliente, como a adoção de uma abordagem sensacionalista dos fatos.
De acordo com Angrimani (1995), o sensacional na imprensa se relaciona com o que é imoral e funciona como válvula de escape para indivíduos que precisam se adequar a uma norma moral vigente. Neste contexto, a exploração do grotesco, aqui entendido como distorção de um padrão (Sodré e Paiva, 2002), é mais um mecanismo para lidar com as demandas de indivíduos oprimidos por uma sociedade que marginaliza e deslegitima “deturpações” do que é aceitável.
Para ler o artigo completo de Ana Gabriela Oliveira, Gabriel Riceputi, João Eurico Heyden Junior e Marcelo Alves clique aqui

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