terça-feira, 7 de maio de 2024

"minha excêntrica amiga chamada poesia..." - M.h.

 



minha excêntrica amiga chamada poesia me contou que ela enterrou meu

 coração na


montanha mais alta, no pico mais alto e que eu devia ir buscá-lo para preencher

 o buraco no


meu peito


quando cheguei, ele estava enterrado debaixo de nada mais além de neve


então pedi carinhosamente para que toda neve entrasse em mim e deixasse que

 eu pegasse


meu coração de volta.


bom, eu o peguei, mas minha excêntrica amiga poesia tem desgostado de mim

 por eu ser fria


como toda neve que corre em minhas veias, substituindo todo sangue, me dando

 um ar menos


humano.


M.h.


Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do ventodo autor do blog clique aqui

Tragédia do Rio Grande do Sul. Um desastre previsto




Segundo o cientista, há 50 anos a ciência alerta sobre os riscos e perigos das mudanças climáticas, sem que fossem adotadas medidas eliminar os combustíveis fósseis; o resultado estamos vendo agora. Para ler o texto de Paulo Artaxo clique aqui


Luciano Velleda: Tragédia histórica expõe o quanto governo Leite ignora alertas e atropela política ambiental


Camila Bezerra: Gestão do RS colocou estado à venda e permitiu deterioração ambiental


Saúde Única: um olhar sobre as enchentes do RS


Joaquim Monteiro: A esquerda deve elevar o debate ambiental à práxis marxista


Cândido Grzybowski: Recuperar o sentido do comum e do pertencimento: uma questão central para uma democracia intensa


Fernando Castilho: Haddad se encanta com o neoliberalismo


Graça Druck e Luiz Filgueiras: Por que estamos em greve


Valéria Pilão: Racismo na Escola: não basta remediar


Wilson Roberto Vieira Ferreira - Celebração de Madonna, fiasco do 1º de Maio e calamidade pública no RS: espasmos da realidade


Francisco Fernandes Ladeira: Madonna e a esquerda


Revista Informática na Educação: teoria & prática, v. 26, n. 2 (2023)


Outro crime sionista - a destruição psicopática de Rafah




Esta manhã, o exército israelita ordenou que centenas de milhares de refugiados se deslocassem da parte oriental de Rafah para a área já destruída e também superlotada em torno de Khan Younis. Horas depois, começou a bombardear e destruir o lugar. A parte leste de Rafah inclui a travessia de Rafah para o Egito, através da qual alimentos e outras necessidades entram em Gaza. Também inclui a maior unidade de saúde ainda existente. Como a entidade sionista provavelmente continuará em seu padrão habitual, o lado leste de Rafah será completamente destruído. Depois disso, fará o mesmo com sua parte oeste. Não restará um único edifício em Gaza que seja habitável. Para ler o texto completo clique aqui




 

Salman Rafi Sheikh: Palestina e a queda da democracia neoliberal


Julio da Silveira Moreira: Palestina - Universidades e escolas destruídas


Martin Jay: A verdadeira razão pela qual Macron está a empurrar a narrativa das tropas francesas para a Ucrânia


Piotr Akopov - Se for sem a NATO, então não há problema: como preparamos os europeus para a guerra contra a Rússia


M. K. Bhadrakumar: EUA e Rússia se enfrentam no Níger


Luiz Marques: A opção da Europa pelas trevas


Tarik Cyril Amar: A mágica do Ocidente para esconder sua hipocrisia


Pablo Calvi: A terapia de choque de Javier Milei está destruindo a Argentina


Gavin O'Reilly: Irlanda, Bielorrússia e Grã-Bretanha - hipocrisia da imigração


Yuliya Novitskaya - Alikber Alikberov: "O estudo do Oriente é o estudo de nós mesmos" PARTE 3


José Manuel de Sacadura Rocha: Ensaio sobre a transmutação do homem burguês - parte II


Liza Featherstone: Para salvar o planeta, exproprie os ricos


José Raimundo Trindade: Energia fóssil e meio ambiente - os limites da acumulação capitalista


João Bernardo: Sobre o dinheiro. 7


Mariana Carneiro: Portugal - Para combater alguma coisa é preciso reconhecer a sua existência


Mariana Aydar e Mestrinho: "Te Faço Um Cafuné"

 




Para assistir à interpretação de "Te Faço Um Cafuné" por Mariana Aydar e Mestrinho clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema





Com "O Dublê", Ryan Gosling comprova mais uma vez sua versatilidade e conforto como ator cômico




Quando, para seu mais recente longa, “Era uma Vez em Hollywood” (2019), Quentin Tarantino escreveu a cena na qual o dublê Cliff Booth (Brad Pitt) encara uma briga supostamente amistosa com um soberbo Bruce Lee (Mike Moh) ao questionar suas habilidades, o diretor e roteirista inseriu uma fala do astro oriental em dúvida acerca do fato de Cliff ser mesmo um dublê. “Sabe, você é meio bonito para ser um dublê”, afirma Bruce, no set de “Besouro Verde”. “Pois é. Vivem me dizendo isso”, replica Cliff com ironia. Ao ver o bonitão do Ryan Gosling representando o dublê Colt Seavers no filme homônimo do diretor de “Atômica” (2017), “Deadpool 2” (2018) e “Trem Bala” (2022), David Leitch, a lembrança desse hilário momento tarantiniano é inevitável. Mas não somente por perceber os dois atores privilegiados nos padrões de beleza hollywoodianos atuando como dublês e não como astros naquele ambiente de metalinguagem fílmica, mas por notar as dificuldades para se manter em tal ramo da indústria cinematográfica e que, tanto o diretor de “Pulp Fiction” (1994) quanto Leitch homenageiam de modo louvável em suas respectivas obras.  Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui








Um século de documentários brasileiros




Quem estuda a sério o Brasil, mais cedo ou mais tarde, vai passar pelos livros de Darlene J. Sadlier. A professora da Universidade de Indiana em Bloomington é uma das mais devotadas pesquisadoras de temas brasileiros, portugueses e latino-americanos dos Estados Unidos. Já traduzidos para o português ela tem "Nelson Pereira dos Santos", amplo estudo da obra do cineasta, lançado aqui em 2012; "Brasil Imaginado – de 1500 até o Presente"; e "A Diáspora em Língua Portuguesa", este editado em Portugal. Seus outros livros tratam de Fernando Pessoa, Cecília Meireles, escritoras portuguesas pós-revolucionárias, melodramas latino-americanos, a política de boa vizinhança dos EUA na América Latina e o filme cubano "Memórias do Subdesenvolvimento". À espera de uma imprescindível tradução para o português está "A Century of Brazilian Documentary Film – From Nationalism to Protest", publicado em 2022 pela editora da Universidade do Texas. Ali Darlene coloca sua paixão pela pesquisa e sua escrita objetiva e atraente a serviço de uma história do documentário brasileiro. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui






 "Dias perfeitos" - o peso do ordinário



“Dias perfeitos” expõe não as fissuras de pequenas belezas cotidianas, mas a rotina como forma de proteção contra o inesperado, o encontro, o outro, a reflexão. Para ler o texto de Alex Rosa Costa clique aqui


Nos caminhos da arte





A mão que escrevia". Uma morte que obriga a revisitar o passado




Circunstâncias desagradáveis obrigam Liv Jensen a deixar o emprego na polícia de Aalborg e voltar para a sua casa de infância. Liv sonha com um cargo no departamento de homicídios, mas tem que se contentar em trabalhar como detetive particular num caso que recebe do seu amigo e mentor, Petter Bohm. Trata-se da morte, por estrangulamento, de um jornalista cultural. O caso obriga-a a revisitar o passado, viajar para a costa oeste da Jutlândia e mergulhar num dos capítulos mais sombrios da história dinamarquesa. Esta é a trama de "A Mão que Escrevia", de Katrine Engberg. Confira um excerto deste livro clicando aqui

 






A artista Timea Papp faz arte com pedras




A arte assume muitas formas hoje em dia. Os artistas modernos agora usam uma tela que você normalmente não esperaria ou materiais que você nunca teria pensado em usar. Timea Papp é uma dessas artistas que usa pedras como atração principal. Papp geralmente obtém inspiração e os materiais de que precisa na própria natureza. Seu processo é bastante intrigante. Ao coletar todas as pedras, ela tenta encontrar formatos e formas dentro de cada uma das pedras. Esta deve ser uma tarefa demorada. A partir daí, ela constrói o que vê a partir de cada pedra. Confira sua coleção interessante e maravilhosa clicando aqui

Veja mais de seu incrível trabalho no vídeo aqui







Fotografia do ano do World Press Photo retrata palestiniana abraçada à sobrinha morta




O prémio de Fotografia do Ano do concurso World Press Photo foi atribuído à imagem de uma palestiniana abraçada ao corpo da sobrinha, morta a par da mãe e da irmã por um míssil israelita, anunciou hoje a organização. Para ler o texto clique aqui


Reflexões sobre o tempo presente





Matteo Lancini:  Inútil proibir as redes sociais a crianças frágeis




"Juntamente com vários colegas, tenho trabalhado no tema da dependência da internet há quase duas décadas. Não é possível elencar a infinidade de propostas e iniciativas nesse sentido de que ouvi falar e em que estive envolvido. Gostaria de declarar que foram inúteis, mas em vez disso revelaram-se deletérias, contraproducentes. A dissociação de uma sociedade que continua a testemunhar às crianças que o sucesso pessoal, social, profissional e econômico em todos os setores, assim como a explicitação do próprio papel parental, passa pela utilização cotidiana das redes sociais, nada mais fez do que confirmar quão frágeis são os adultos de hoje, levando os adolescentes a recorrer à internet, vista como interlocutor mais confiável do que os adultos, constantemente conectados", escreve Matteo Lancini. 

Ele é psicólogo e psicoterapeuta com formação psicanalítica. Presidente da Fundação “Minotauro” de Milão e professor do Departamento de Psicologia da Universidade Milão-Bicocca e da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Católica de Milão. É diretor do Mestrado “Prevenção e tratamento do vício em internet na adolescência” e leciona na Escola de Formação Minotauro em Psicoterapia para adolescentes e jovens. Para ler sus entrevista clique aqui








Restituir a importância à profissão de ensinar é o melhor remédio contra as dificuldades da Escola




"A Escola está desorientada - como está desorientado o discurso educativo - porque é cada vez mais difícil fazer existir e transmitir de uma geração a outra o sentido da Lei como condição da possibilidade vital do desejo. No entanto, o sentido da Lei não se reanima olhando para o passado, lamentando nostalgicamente uma Escola disciplinar, pré-1968, fundada nos ideais patriarcais da obediência e do autoritarismo. É verdade que nos momentos de desorientação a tentação da recuperação nostálgica da autoridade indiscutível é máxima, mas nunca é o caminho certo", escreve Massimo Recalcati, psicanalista italiano. Para ler seu texto clique aqui








Gary Gerstle: O neoliberalismo convenceu pessoas de diferentes ideologias de que seriam mais livres




No seu novo livro, o historiador Gary Gerstle discute o processo de nascimento, construção e domínio daquilo que chama de ordem política neoliberal. Para ler o texto de Andrés Villena Oliver clique aqui

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