Navegando pelo cinema
O filme de estreia de
Panah Pahani, filho de um dos maiores cineastas iranianos, Jafar Pahani é uma comédia
de viagem perfeita com apostas emocionantes e personagens inesquecíveis. Simultaneamente
leve e profundo combina harmoniosamente risadas bobas, momentos humanísticos e
investigação filosófica. Revela sutilmente suas camadas mais profundas com toques
suaves mostrando claramente o forte talento da família Panahi. Todas as
atuações são excelentes, principalmente as do ator infantil Rayan Sarlak, que merece
estar no hall da fama dos grandes personagens infantis. Ele é uma jóia
absoluta. Para ver o filme completo clique aqui
Antes de dizer que Woody Allen é sempre o mesmo, vale a pena lembrar que Woody Allen são muitos. A face que apresenta neste seu filme de exílio, "Golpe de Sorte em Paris", é possivelmente a mais sombria de todos os seus 50 filmes: Woody carrega no lombo a marca do cancelamento que sofreu nos EUA. Para ler o texto de Inácio Araújo clique aqui
Caio Resende, co-diretor de “Dois Sertões”, fala sobre o mergulho filosófico na obra de Geraldo Sarno
Em 2020, o cineasta Geraldo Sarno lançou aquele que seria seu último filme, “Sertânia”, uma saga ao mesmo tempo sanguinolenta e filosófica sobre a trajetória de um jovem que escapa do massacre de Canudos e se torna, após ser levado para o sudeste, um militar. Ao retornar ao sertão nordestino, se une a um grupo de cangaceiros. Situado entre os delírios da passagem entre a vida e morte do menino órfão e o, agora homem, moribundo jagunço, “Sertânia” traz nesse rapaz, Antão, a trajetória do viramundo, marcante personagem central da filmografia de Sarno. Selecionado para a edição 2024 da Mostra CineBH, “Dois Sertões”, filme dos diretores Caio Resende e Fabiana Leite, aborda não somente a construção da obra-prima final de Geraldo Sarno, mas se torna uma análise da trajetória do diretor oriundo de Poções através de seu próprio olhar fílmico e filosófico. No documentário, vemos o realizador falar sobre as influências da filosofia de Bergson e Nietzsche em sua vida e obra e, nessa reflexão, pensamos em como “Sertânia”, com sua exuberância imagética e narrativa, reflete essa sua ligação. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui
Viktor Mikhin: O documentário The Bibi Files – na tela e na realidade
Cauana Mestre: “A substância” e o imperativo corrosivo da melhor versão de si mesmo
Eduardo Escorel: Paisagens catastróficas
“Ainda Estou Aqui”: tudo sobre o filme que vai representar o Brasil no Oscar
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