Reflexões sobre o tempo presente
As virtudes de não-lutar
A vitória política será de quem não se perder em batalhas inúteis. Para ler o texto de Alex Castro clique aqui
O que há num nome?
Pode ser pesada a herança legada pelo nome que nos calha em sorte. Pode apagar-se o nome de alguém, dirão, mas a verdade é que ao apagá-lo se apaga também a sua identidade. Mas que identidade? – há que perguntar. A de quem (im)pôs o nome ou a de quem o carrega? E o que se diz para uma pessoa como não dizê-lo quando são milhões de pessoas, países inteiros, “batizados” por quem se considerava donos deles? Chega o colonizador português (ou francês ou inglês, que a lógica é a mesma) a uma terra e porque aí vê que a riqueza a explorar é o marfim dá-lhe por nome Costa do Marfim. Se ouro, Costa do Ouro. Se o que há de mais imediatamente visível para enriquecer é a madeira exótica, o pau-brasil, pois ficará “Brasil”. Se o estuário onde aportam lhes parece ter a forma de um gabão, o casaco que usam os navegadores portugueses, é mesmo esse o nome que darão ao novo entreposto de escravos, Gabão. E assim ficará, declinado nas várias línguas europeias. Para ler o texto de José Lima clique aqui
Adão Cruz - Obscurantismo sem pudor
Palavras ocas durante séculos, sem qualquer fruto,
com sabor a vazio e cheiro a mofo, nestes tempos de carnificina de milhares e
milhares de crianças iguais ao menino do presépio. Clique aqui
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