Porque ler literatura medieval no século XXI
O conceito de Idade Média já é inventado como o lugar da alteridade por excelência. Os renascentistas dos séculos XV e XVI, buscando recuperar, ou seja, fazer renascer, os valores da antiguidade clássica grecorromana, chamam de “idade média”, ou “tempos médios” esse intervalo de tempo, esse meio do caminho escuro, gigantesco e amorfo, cuja única característica seria separá-los dessa época de ouro que buscavam recuperar no seu presente histórico. A Idade Média seria então, do ponto de vista dos renascentistas, o gigantesco saco de gatos onde seria jogado tudo que não fosse nem eles, nem os modelos e valores que buscavam recuperar. Ou seja, a Idade Média é definida por eliminação. Para ler o texto de Alex Castro clique aqui
Bela manipulação fotográfica do fotógrafo Dmitry Rogozhkin Masterclass
Em algum momento da minha vida, a fotografia tornou-se para mim uma forma mais conveniente de autoexpressão do que desenhar ou pintar. Para ver alguns dos trabalhos de Dmitry Rogozhkin Masterclass clique aqui
"Sobre Bantu", de Victor Hugo Pontes
O movimento é a base de tudo. De encosto a encosto temporário, foi preciso seguir em frente para criar aldeias, cidades, ocupar territórios, criar património e acumular. Acumulamos pegada ecológica inclusive só por existir, uns muito mais do que outros (Moçambique, por exemplo, é vítima das catástrofes ambientais sem ter contribuído para tal). A subsistência é o principal motor do movimento, que o digam os nómadas de todos os tempos. Mexeram-se e fizeram acontecer coisas, partiram e a sua vida provavelmente melhorou. Outros foram arrancados à força e sofreram muito. Levaram os seus rituais antigos e aculturaram-se noutros lados. No contágio cultural, novas línguas e novos movimentos aconteceram. E como o mundo não é só de quem o domina e dos seus interesses, o movimento continua a surpreender. Para mais, quando alguém perto de nós se move, uma brisa boa acontece. Para ler o texto de Marta Lança clique aqui
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