Navegando pelo cinema
Danação no Amazonas, Medeia no tribunal, enrustidos no Texas
A mulher como elemento de dissenso entre homens até então harmônicos é um mote clássico de dramaturgia que já passou da hora de ser superado. Infelizmente, é disso que trata "O Rio do Desejo", filme inspirado em conto de Milton Hatoun. Ambientada às margens do Rio Negro, num Amazonas tipicamente hatouniano, a trama aborda três irmãos que, apesar das óbvias diferenças, parecem se entender bem sob um mesmo teto. Até que um deles traz para casa a sensual Anaíra (Sophie Charlotte), a maçã da discórdia. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"Não é um filme sobre carros, é um filme com carros", Paulo Carneiro guia-nos pela "Via Norte"
À segunda longa-metragem e ao segundo encontro, Paulo Carneiro mantém-se motivado em presentear-nos com o seu cinema, a sua ideia, a sua concepção, para a qual não existe pessoa melhor para a explicar do que ele próprio. Mas voltando ao filme, depois da sua autodescoberta em "Bostofrio", segue para a Suíça ao encontro de uma comunidade lusa de emigrantes, cujo carro é a respetiva catedral, um altar à sua identidade, ao seu jeito memorialista de "ser português". O realizador frisa constantemente para que não nos deixemos levar ao engano; "Via Norte" ("Périphérique Nord") não é um "filme sobre carros", é um "filme com carros", no qual as viaturas são atalhos ao que realmente mais importa no cinema de Carneiro, que é aproximar pessoas. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
Cota de tela: o primeiro impulso para o fortalecimento e retomada do cinema brasileiro
Recentemente, o presidente Lula sancionou a chamada “cota de tela”, uma lei que se revela essencial para proteger e impulsionar a indústria cinematográfica brasileira. Mas afinal, o que é essa cota e por que ela é tão importante? Para ler o texto de Rafael Arinelli clique aqui
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