sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Navegando pelo cinema





O bibelô de Elvis




Baseado no livro de memórias de Priscilla Presley ("Elvis and Me") e produzido por ela, "Priscilla" não poderia deixar de ser um filme completamente autorizado. Ainda assim, é curioso que sua personificação na tela não pareça ambicionar muito mais do que ela terá sido na realidade: um bibelô nas mãos de Elvis Presley durante a união deles entre 1959 e 1973. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







"Priscilla", de Sofia Coppola, tem foco evidente na vida além dos holofotes de Elvis Presley




Quando Elvis Presley conheceu Priscilla Ann Wagner, ela tinha apenas 14 anos. Ele, então com 24, já era uma lenda da música. Naquele momento, servia ao Exército dos Estados Unidos e estava na Alemanha. O ano era 1959 e a jovem, filha de militares, estava lá por conta dos serviços prestados por seu pai, um militar de alta patente. O Rei do Rock tinha acabado de perder sua mãe, Gladys, meses antes. Ela era uma mulher fundamental na sua vida e por quem o artista nutria uma devoção única. Para Elvis, Gladys era um símbolo de pureza e inspiração que se equiparavam à virgem madona católica, espelhando-a em sua, quase fanática, própria fé religiosa. A morte de sua progenitora poucos meses antes, juntamente ao exílio forçado pelo Tio Sam, tornou o cantor ainda mais frágil em sua psique, algo que seu visual estonteante, bem como sua voz e talento extraordinários, não tardariam em deixar de esconder. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui

 






"Ferrari", um filme de Fé?




"Ferrari", a biografia assinada por Michael Mann sobre uma das incontornáveis figuras dos bastidores das corridas automobilísticas, fazia antever a pior faceta do realizador ausente dos grandes ecrãs desde “Blackhat” (2015), filme desconexo e um pouco subserviente do universo dos hackers e pirataria informática. Pensávamos no Mann de “Ali” (2001), na esquematização segundo o velho termo da biopic; porém, “macacos nos mordam”, “Ferrari”, mesmo a milhas dos seus melhores trabalhos, é um Mann como desejávamos que fosse, o Mann do “The Insider” (1999), o Mann catastrofista que orquestra nas sombras, iluminando os fardos dos seus personagens condenados desde então. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui







O sol do futuro




Novo filme de Nanni Moretti renova, apesar de tudo, a esperança de um futuro utópico. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui


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