sábado, 5 de agosto de 2023

Militares comentadores ou militares propagandistas?

 



As posições dos comentadores militares sobre o conflito na Ucrânia podem ser, em termos genéricos, divididas em dois grupos, cujos fundamentos refletem, curiosamente, as suas experiências profissionais. De um lado estão os que estiveram na guerra e, do outro, os que não estiveram (ter passado pela ex-Jugoslávia, quando já não havia guerra, ou mesmo no Afeganistão, mas sem sair do alojamento, não conta como guerra). As vivências pessoais parecem afetar o modo como se percepcionam os acontecimentos. Se é que é possível enquadrar a posição dos indefectíveis apologistas do Zelensky, ela é mais característica do segundo grupo. É infantil reduzir o presente conflito ucraniano a uma conveniente fórmula maniqueísta e despojá-lo da complexidade que ele encerra. Os bons contra os maus; de um lado, os invadidos, do outro, os invasores. Será, talvez, uma mensagem forte para efeitos de Comunicação Estratégica, porque é simples e fácil de ser apreendida, mas não é útil para ajudar a compreender um conflito complexo. Para ler o texto de Raúl Cunha clique aqui


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