sábado, 10 de dezembro de 2022

Navegando pelo cinema

 





 "O melhor filme do mundo"




Um assunto mobilizou a comunidade cinéfila internacional na semana passada. Foi a divulgação da oitava lista de melhores filmes de todos os tempos pela prestigiosa revista inglesa Sight and Sound, editada pelo British Film Institute. Realizada a cada 10 anos desde 1952 através de enquete com críticos, curadores, programadores, arquivistas e acadêmicos de todo o mundo, a eleição costuma ser vista como um paradigma de qualidade. Eu fiquei muito honrado de ter sido convidado pela primeira vez a ser um dos votantes, junto com mais 1.638 participantes, o dobro de 2012. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui






 Entre selvagens e domesticados, um conto de "crianças perdidas"




Numa das imagens mais celebradas do filme, um grupo de misfits posicionam, um a um, num palco de purpurinas, fitando o seu olhar numa câmara invisível / visível a fim de quebrar a quarta barreira, resultando numa troca de impressões para com o espectador, existente do outro lado da tela, que os atenta observa. Como um aquário, após o retrato completado, somos expostos à diversidade, representatividade, e mais que isso de apreço, empatia, ou apenas solicitação da mesma, que todo aquele palanque nos transmite. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui







A subjetividade no documentário




Há quase cem anos temos escutado uma discussão bizantina sobre a “objetividade” nos filmes documentários. É um tema cíclico que aparece e desaparece de tempos em tempos. Alguém, um jornalista, um político ou uma instituição, torna a instalá-lo. Provavelmente, para cada geração existe uma história distinta sobre a origem da objetividade. Em cada continente ocorreu de maneira distinta. Na Europa, as televisões estatais proclamaram a objetividade nos anos 1940 e 1950. Segundo dizem, esses monopólios queriam oferecer programas neutros, equânimes, já que dos impostos do mundo. Com certeza, isso jamais se cumpriu, porque, além de hipócrita, era um propósito impossível. É preciso esclarecer, porém, que o jornalismo de muitos lugares do mundo tem um lado competente e que a imparcialidade de alguns meios é um desejo que às vezes é realizado. Para ler o texto de Patricio Guzmán clique aqui


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