terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Navegando pelo cinema

 




Alain Bergala - Roteiro




O roteiro é uma questão bastante múltipla. Há cineastas que fazem um roteiro perfeitamente fechado, tudo está no lugar. E depois, na filmagem, eles tentam reproduzir exatamente o roteiro. Por outro lado, há cineastas que tem um roteiro também, mas que pensam que depois em função do que se passa na filmagem, em função do tempo, dos atores, em função de tudo isso, o roteiro fica um pouco aberto. Pode-se mudar mesmo o diálogo. Pode-se inventar mesmo coisas que não estavam escritas no roteiro. Quando se faz um filme, com crianças, adolescentes ou estudantes, é preciso necessariamente ter um roteiro um pouco aberto. Porque se eles quiserem fazer um roteiro totalmente fechado, filmar exatamente o que foi previsto, frequentemente será impossível. Afinal, as condições em que eles trabalham, não são condições profissionais em que tudo está preparado, ajustado. Então é melhor dar a eles consciência disso previamente, dizendo algo como: “Nós escreveremos, mas depois podemos mudar em função de como acontecerá, em função dos atores, etc”. Com alunos, a única solução é ter um roteiro um pouco aberto. Eles chegam ao cenário e eles veem coisas que eles não pensavam que iam encontrar. Eles ficam sensíveis à luz. Eles ficam sensíveis a tudo o que se passa e é preciso que eles tenham tempo para reagir a isso. Eles não devem chegar pensando que eles vão fazer exatamente o que estava escrito. Logo, na pedagogia, isso é muito importante.

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Peter Tscherkassky: Seja gentil, retroceda



Nova obra do cineasta austríaco Peter Tscherkassky, "Train Again", exibida especialmente na Quinzena dos Realizadores e no Festival de Toronto, é uma montanha-russa que remodela as imagens de trens retiradas da história do cinema. A segunda parte de um díptico iniciado há dezoito anos com "L'Arrivée", refere-se explicitamente ao filme em série "Tree Again" de Kurt Kren, a quem é dedicado. Acompanhe o cineasta sobre seu método de trabalho, sempre em evolução, lendo sua entrevista aqui








DOCUMENTÁRIO INTEGRAL - Ana Botafogo - Figuras da dança



Quais foram as maiores inspirações, desafios e conquistas de Ana Botafogo? Num mergulho autobiográfico, a artista narra seus passos desde o início da carreira, na França, nos anos 1970, até se consagrar, na década seguinte, como primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Para assistir ao documentário (34:29) clique no vídeo aqui

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