Pensando a contemporaneidade
Gilles Lipovetsky: Vivemos uma cultura da ansiedade e da insegurança
Em entrevista realizada na sede do Instituto Cervantes de Paris, Gilles Lipovetsky descreve o momento político: uma situação de insegurança generalizada, de esgotamento do debate político. As pessoas não confiam mais nos partidos políticos, pois suas insatisfações são de longa data. O filósofo acredita que vivemos em uma cultura da ansiedade.
Para ler sua entrevista clique aqui
António Damásio: Como tomar decisões sensatas
Qual é o segredo para a tomada de decisão
com sensatez? É baseada em fatores e expectativas sociais, na razão, na emoção?
Leva em consideração fatores coletivos, ou apenas erros e acertos individuais?
O neurocientista português António Damásio busca
respostas para questões do campo filosófico baseado no funcionamento do
cérebro. Damásio, que conquistou reconhecimento internacional na área das
neurociências, relaciona sentimentos como o medo e a compaixão ao processo de
tomada de decisão.
Para assistir à sua fala clique aqui
Marcelo Gleiser: O criacionismo não é uma teoria
Criacionismo e evolucionismo: duas ideias de naturezas totalmente
opostas que buscam explicar como surgiu a vida na Terra. Ambas sempre
suscitaram calorosos debates e retornaram à agenda pública recentemente com a
nomeação de Benedito Guimarães Aguiar Neto para a presidência da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes). Aguiar Neto é um defensor
da abordagem educacional do criacionismo a partir de uma nova roupagem, a da
teoria chamada Design Inteligente (DI). Mas será que podemos considerar o
criacionismo e o evolucionismo como ideias da mesma natureza, somente de lados
opostos?
Para falar sobre o tema, fique com as
palavras do cientista brasileiro Marcelo Gleiser clicando aqui
VÍDEO - Amós Oz - "O presente da literatura"
Amós Oz foi
um dos escritores israelenses mais traduzidos no mundo: foi autor de romances,
ensaios e críticas, com publicação em mais de 40 países. Como ativista
político, era fundador e principal representante do movimento Paz Agora, no
qual defendia a proposta de dois Estados para a solução do conflito entre
Israel e Palestina. Dentre as histórias de vida de Oz, viveu em assentamento
agrícola, participou das forças de defesa de Israel nos conflitos com a Síria,
atuou como professor, lutou na Guerra dos Seis Dias, na de Yom Kippur, e na
ação militar na faixa de Gaza. Algumas de suas notórias obras são Meu Michel,
De Amor e Trevas, Judas e Como criar um fanático. Amós faleceu em dezembro de
2018.
Neste vídeo
ele fala sobre o modo como a literatura pode contribuir com a nossa visão de
mundo e de nós mesmos. O que podemos aprender para além da história que está
sendo contada? O escritor Amós Oz destaca possibilidades alcançáveis apenas por
meio da literatura, como, por exemplo, as dimensões mais íntimas que podemos
conhecer - ou reconhecer - na vida das pessoas.
Para
assistir ao vídeo clique aqui
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