O inimigo invisível
"É sempre a existência do inimigo (do estranho, do estrangeiro) que nos permite fortalecer paranoicamente a nossa identidade, às vezes até produzindo um efeito de massa eufórico; a euforia de estar unidos contra judeus, homossexuais ou migrantes, por exemplo. Essa é uma tendência que envolveu fortemente a última temporada política dominada por uma evidente paixão securitária pelo muro, pela barreira, pela militarização da fronteira. Mas e se, como no coronavírus, a identificação do inimigo não for mais possível?", questiona o psicanalista italiano Massimo Recalcati, professor das universidades de Pavia e de Verona.
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