Mudar o sistema, mas como?
Os gritos estão ficando cada vez mais altos e vêm de uma mistura incomum de pessoas que não são particularmente dedicadas ao papel de Cassandra – a mulher que receber de Apolo recebeu o poder de adivinhar o futuro, em troca de sexo, e que foi castigada quando não cumpriu o pacto. Muitos doutores, os principais representantes da ONU, acadêmicos e 11.258 cientistas de 153 países defendem aquilo que todos deveríamos saber: apesar dos 40 anos de cúpulas climáticas globais, as coisas continuam acontecendo como sempre. Pontos de degradação ambiental que já são irreversíveis, efeitos climáticos em cascata, derretimento dos gelos polares, níveis crescentes de CO2, CH4 e N2O, acidificação dos oceanos, aumento da temperatura, incêndios, extinção em massa de espécies e muito mais, levaram a enfatizar que a catástrofe não se refere apenas ao que acontece nos polos, e às temperaturas mortais que virão. É um problema político e social. Por isso, a comunidade científica pede “uma mudança transformadora, com justiça social e econômica para todos”.
Para ler o texto de Julie Wark e Daniel Raventós clique aqui
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