Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintética
O intento de sentar as bases para converter a biologia em objeto
de engenharia é hoje uma prioridade na agenda de investigação científica. A bioengenharia permitiria fabricar e obter o que queiramos a partir
da matéria viva, abrindo novos potenciais de expansão para a incipiente
bioeconomia. No entanto, este projeto também levanta numerosas incertezas e possíveis problemas. O presente texto aspira a uma reflexão
crítica sobre o papel das ciências humanas ante esta disciplina emergente, sondando os desafios éticos, filosóficos e políticas que a biologia
sintética suscita. Para isso, analisam-se os pressupostos políticos do
projeto da “bioengenharia”, tanto no que se refere à sua compreensão
tácita da vida, como ao modo em que concebe a relação entre tecnociência, sociedade e vida, que constitui todo um programa. O objetivo é
oferecer uma panorâmica das problemáticas que emergem com a nova
disciplina para tentar ver seu possível impacto a médio e longo prazo.
Para ler o texto completo de Jordi Maíso clique aqui
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