Facebook usa inteligência artificial para prever o comportamento de usuário para anunciantes
Desde o início do escândalo da Cambridge Analytica, em março, o Facebook vem tentando tomar uma posição em defesa da privacidade dos usuários, distanciando-se das práticas inescrupulosas da consultoria britânica. “Proteger as informações das pessoas é um princípio fundamental de tudo o que fazemos”, escreveu Paul Grewal, vice-diretor do departamento jurídico da empresa, poucas semanas antes de o fundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg, fazer garantias semelhantes no Capitólio, dizendo aos parlamentares: “Acreditamos que temos a responsabilidade de não apenas criar ferramentas, mas de garantir que essas ferramentas sejam usadas para o bem.” Porém, um documento confidencial do Facebook a que o The Intercept teve acesso mostra que as duas empresas são muito mais parecidas do que a rede social tenta fazer parecer.
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