Se fosse meu aluno, Moro ia ao pau!
Sou professor titular de Física numa universidade
pública (Universidade Estadual de Maringá-UEM) desde 2001 e docente e
pesquisador há quase 30 anos. Sou especialista em história e epistemologia da
ciência, educação científica, além de processos de ensino-aprendizagem e
análise de discursos. Orientei mais de 250 alunos de graduação, especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de professores in-service. Conto tudo
isso, como preâmbulo, não para me gabar, mas para salientar que li milhares de páginas
de alunos brilhantes, medianos e regulares em suas argumentações de pesquisa.
Dito isso, passo a analisar duas pessoas que
compõem o imaginário mítico-heróico de nossa contemporaneidade nacional: Sérgio
Moro e Deltan Dallagnol. Em relação ao primeiro, Moro, trabalhei ativamente
para impedir, junto com um coletivo de outros colegas, para que não recebesse o
título de Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Maringá. Moro tem
um currículo péssimo: uma página no sistema Lattes (do CNPq – Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico ligado ao extinto MCT – Ministério da Ciência e
Tecnologia). Lista somente 4 livros e 5 artigos publicados.
Mesmo sua formação acadêmica é estranha: mestrado e
doutorado obtidos em três anos. Isso precisaria ser investigado, pois a
formação mínima regulada pela CAPES-MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação) é de 24 meses para Mestrado
e 48 meses para o Doutorado. Significa que “algo” ocorreu nessa formação
apressada.. Que “algo” é esse, é necessário apurar com rigor jurídico.
Para ler o texto completo de Marcos César Danhoni Neves clique aqui
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